Encontre nesta Unidade
02/03/10
|
Transferência de Tecnologia
Embrapa Hortaliças e Emater-DF promovem curso sobre enxertia
Vinte e cinco produtores de hortaliças do Assentamento Fazenda Larga, no Núcleo Rural Pipiripau, em Planaltina-DF, participaram, no último dia 24, de um curso sobre enxertia de pimentão e tomate. O evento, realizado pela Embrapa Hortaliças (Brasília-DF), em parceria com a Emater-DF, contou com uma aula teórica e uma prática. De acordo com o agrônomo José L. Mendonça, da Embrapa Hortaliças, o Assentamento Fazenda Larga conta com cerca de 80 assentados e quase todos se dedicam ao plantio de hortaliças em cultivo protegido. "Nesse tipo de cultivo, as condições de altas temperatura e umidade do solo, aliadas ao uso intensivo do mesmo, condicionam o desenvolvimento de patógenos de solo tais como Ralstonia solanacearum, Phythophtora capsici, Fusarium oxisporum, entre outras, que causam doenças em plantas de pimentão e tomateiro", explica. Segundo o agrônomo, a técnica da enxertia permite isolar a cultivar comercial (enxerto) do contato com o solo contaminado. Isso é feito por meio da utilização de um porta-enxerto resistente aos patógenos do solo. Outra vantagem da enxertia, na opinião de José L. Mendonça, é que trata-se de uma técnica que substitui a utilização de agrotóxicos utilizados na desinfecção do solo. "A enxertia é uma técnica limpa, isto é, não agride o meio ambiente, substituindo o uso de gases tóxicos (fumigantes de solo), que podem afetar a camada de ozônio e provocar desequilíbrio na microbiologia do solo." José L. Mendonça informa ainda que a Embrapa Hortaliças desenvolve pesquisas para obter porta-enxertos de tomateiro e pimentão, resistentes aos principais patógenos de solo, que virão se somar aos já existentes no mercado, proporcionando aos produtores um maior leque de opções de uso. Segundo o agrônomo, a pesquisa tem sempre que desenvolver novos porta-enxertos, em razão da freqüência com a resistência dos mesmos é quebrada por novos tipos de patógenos. "É um processo dinâmico", finaliza.
Vinte e cinco produtores de hortaliças do Assentamento Fazenda Larga, no Núcleo Rural Pipiripau, em Planaltina-DF, participaram, no último dia 24, de um curso sobre enxertia de pimentão e tomate. O evento, realizado pela Embrapa Hortaliças (Brasília-DF), em parceria com a Emater-DF, contou com uma aula teórica e uma prática.
De acordo com o agrônomo José L. Mendonça, da Embrapa Hortaliças, o Assentamento Fazenda Larga conta com cerca de 80 assentados e quase todos se dedicam ao plantio de hortaliças em cultivo protegido. "Nesse tipo de cultivo, as condições de altas temperatura e umidade do solo, aliadas ao uso intensivo do mesmo, condicionam o desenvolvimento de patógenos de solo tais como Ralstonia solanacearum, Phythophtora capsici, Fusarium oxisporum, entre outras, que causam doenças em plantas de pimentão e tomateiro", explica. Segundo o agrônomo, a técnica da enxertia permite isolar a cultivar comercial (enxerto) do contato com o solo contaminado. Isso é feito por meio da utilização de um porta-enxerto resistente aos patógenos do solo.
Outra vantagem da enxertia, na opinião de José L. Mendonça, é que trata-se de uma técnica que substitui a utilização de agrotóxicos utilizados na desinfecção do solo. "A enxertia é uma técnica limpa, isto é, não agride o meio ambiente, substituindo o uso de gases tóxicos (fumigantes de solo), que podem afetar a camada de ozônio e provocar desequilíbrio na microbiologia do solo."
José L. Mendonça informa ainda que a Embrapa Hortaliças desenvolve pesquisas para obter porta-enxertos de tomateiro e pimentão, resistentes aos principais patógenos de solo, que virão se somar aos já existentes no mercado, proporcionando aos produtores um maior leque de opções de uso. Segundo o agrônomo, a pesquisa tem sempre que desenvolver novos porta-enxertos, em razão da freqüência com a resistência dos mesmos é quebrada por novos tipos de patógenos. "É um processo dinâmico", finaliza.
Marcos Esteves (4.050/14/45v/DF)
Embrapa Hortaliças
Contatos para a imprensa
hortalicas.imprensa@embrapa.br
Telefone: (61) 3385-9105
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/