09/12/16 |   Produção animal  Agricultura de Baixo Carbono

Resultados surpreendem: emissões são semelhantes às de biomas mais intensificados

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"Ao contrário do que se esperava, as pesquisas indicam que o Pantanal apresenta emissões de metano muito semelhantes aos biomas onde a produção é mais intensificada, apesar de a nossa pecuária ser extensiva e receber poucos insumos externos." A constatação é da pesquisadora Ana Helena Marozzi Fernandes, líder da Rede Pecus no bioma Pantanal. De acordo com ela, os índices de emissão não foram diferentes de áreas exploradas pela pecuária na Mata Atlântica e no Cerrado, por exemplo.

Esse resultado chamou a atenção porque a qualidade nutricional dos outros sistemas é superior à do Pantanal. A explicação para esse fenômeno ainda não é conhecida, porém pode estar relacionada à dieta dos animais. Uma pesquisa em fase final, desenvolvida pela Embrapa Pantanal, relacionada a forrageiras, pode ajudar a compreender esse resultado.

Forrageiras
A pesquisadora Sandra Santos desenvolve dois trabalhos sobre pastagens. Um deles abrange a produtividade e a taxa de acúmulo de massa forrageira dessas pastagens. Outro trata da identificação de espécies forrageiras nativas adaptadas às mudanças climáticas. Os resultados da taxa de acúmulo referem-se a dois tratamentos avaliados na fazenda Nhumirim, da Embrapa Pantanal: pastagens mistas (cultivadas mais nativas) e nativas perturbadas (descaracterizadas).

Segundo a pesquisadora, é muito difícil quantificar dados médios da emissão de metano dos bovinos mantidos em pastagens da região pantaneira, por causa da diversidade e dinâmica das paisagens e pastos. "A dinâmica varia no espaço e no tempo, aliada às estratégias de manejo que também diferem", afirma Sandra. Assim, é possível correlacionar a produtividade e qualidade das pastagens e emissão de metano, mas não usar os dados como média para o Pantanal. "Temos que fazer vários estudos de sistemas de manejo, capacidade de suporte, emissão de espécies nativas-chave, espécies cultivadas, entre outros fatores, para avaliar as emissões no bioma", explica.

No caso do primeiro trabalho, é estabelecida uma estratégia de manejo que pode ser utilizada nas pastagens para melhorar o fluxo de carbono no sistema. "Levantamos o período de maior taxa de acúmulo de massa forrageira das pastagens e o definimos como o mais adequado para melhorar o fluxo de carbono, ou seja, propusemos a vedação da área nesse período para otimizar o fluxo", afirma. O período pode variar de 15 a 30 dias, quando o gado não entra no espaço.

O outro trabalho está relacionado à identificação de forrageiras nativas para áreas úmidas que têm plasticidade fenotípica que suporte a seca e a inundação e que, justamente por essa característica, se adaptem ao Pantanal. "A planície pantaneira ora está cheia, ora está seca. Essas forrageiras são de grande valor para o Pantanal. Com a identificação, esforços serão feitos para ampliar o banco de germoplasma visando à conservação e à seleção para posterior cultivo."  A busca de espécies vegetais e animais adaptadas às mudanças no clima – é o caso dessas plantas – também é contemplada pela Rede Pecus.

A pesquisadora e sua equipe investigam, ainda, a dieta dos animais. Identificam as espécies de forrageiras selecionadas pelos bovinos e as correlacionam com emissão de metano. Adicionalmente, pretende-se também identificar espécies com efeito antimetanogênico, principalmente as que apresentam alto teor de tanino, um composto que atua no rúmen do animal eliminando bactérias que produzem o metano.

"Estamos identificando essas espécies e vamos correlacionar com cada indivíduo para ver se a dieta está relacionada à emissão de metano", afirmou. Esses dados estão em fase de conclusão e podem ajudar a entender por que as emissões no Pantanal se assemelham aos outros biomas.

Biomassa
A pesquisadora Sandra Mara Araújo Crispim avaliou a biomassa disponível nas duas invernadas onde estão os animais estudados pela Rede Pecus, também na fazenda Nhumirim. A biomassa é a matéria seca que está disponível para o consumo pelos bovinos. "É uma informação importante para calcular a emissão de metano pelos animais. Sabemos que quanto mais qualidade tiver essa biomassa, menor será a emissão", afirma a pesquisadora.

Sandra Crispim levantou as espécies com maior percentual na composição botânica dessas áreas, localizadas no Pantanal da Nhecolândia, uma sub-região do Pantanal sul-mato-grossense. "Sabemos também que quanto mais coberto o solo, mais protegido ele está", afirma. Essas informações são importantes nas práticas de manejo. Os levantamentos de biomassa foram feitos duas vezes por ano, na época de chuva (abril) e de seca (setembro).

Integração entre pastagem nativa e cultivada é positiva
O pesquisador Luiz Orcírio Fialho de Oliveira obteve resultados preliminares sobre a emissão de metano entérico de novilhas e de vacas paridas em pastagens mistas (nativas em áreas úmidas e cultivadas em áreas secas) e em pastagens nativas. A coleta de dados foi feita em dois momentos: setembro de 2014, final do período da seca, e em abril de 2015, final do período de chuvas.

"Observamos que a emissão de metano foi semelhante entre as pastagens, porém o consumo de forrageira foi maior nas pastagens mistas", disse Orcírio. Segundo ele, esse resultado era esperado por dois motivos: onde estão as pastagens cultivadas, ainda há presença de forrageiras nativas, que ficam nas bordas das baias. "Nessa área, as novilhas e vacas aproveitaram o melhor dos dois tipos de pastagens. Quando aumenta muito a oferta de forragem, o animal pode selecionar o melhor das pastagens", explica.

Na área de pastagens nativas, segundo o pesquisador, o consumo foi menor porque as pastagens já estavam sofrendo um desgaste maior, em função da seletividade natural dos animais pelas partes mais nutritivas das forragens. "Esse estudo demonstra o lado positivo da integração de pastagens nativas e cultivadas, quando se leva em consideração a produção de bezerros e o custo carbono do bezerro produzido."

Outro aspecto que Orcírio avaliou foi a digestibilidade das forrageiras. Quando a pastagem tem qualidade, a digestibilidade é maior, acarretando menores emissões de metano. Nas áreas onde as pastagens apresentam maior digestibilidade, ocorre um aporte maior de nutrientes, o que leva as fêmeas a apresentarem melhores taxas de reprodução e desmama. "Quanto mais fibrosa, menor a digestibilidade e o animal emite mais metano", completa.

A análise contemplou um ciclo da pecuária pantaneira, começando na época em que as novilhas eram gestantes (setembro) e finalizando quando elas já haviam parido (abril). Segundo Orcírio, em abril de 2015 foi observado um aumento significativo na emissão individual de metano − as vacas paridas emitiram 295,85 gramas por animal/dia de metano nas pastagens mistas. Nas áreas de nativas, também em abril, a emissão foi de 322,55 gramas por animal/dia. Em setembro, as novilhas em pastagens mistas emitiram 171,85 gramas por animal/dia, enquanto aquelas alimentadas exclusivamente em pastagens nativas emitiram 140,57 gramas por animal/dia. Isso é decorrente de duas possibilidades: mudança na qualidade das forragens e aumento do consumo por questões fisiológicas (exigências nutricionais maiores das vacas paridas em relação às novilhas).

"Precisamos acompanhar mais e ampliar a frequência das medidas. Seriam necessárias pelo menos quatro coletas ao ano, uma em cada estação", afirma Luiz Orcírio.  O aumento das coletas permitirá aferir o consumo de pastagens e a emissão de metano com mais exatidão, pois as mudanças na oferta e na qualidade das pastagens são fortemente influenciadas pelas condições de manejo e de clima, principalmente no Pantanal. Ele defende ainda que o projeto Pecus, em uma etapa futura, contemple avaliações dos sistemas tradicionais e comparações desses com possíveis estratégias de mitigação do balanço de carbono da pecuária no Pantanal.

Brasil precisa de modelo próprio
O Brasil precisa desenvolver uma ferramenta mais eficiente e mais próxima da sua realidade. O alerta é do pesquisador Fernando Fernandes, da Embrapa Pantanal. Segundo ele, o modelo  Century, desenvolvido no Colorado (Estados Unidos) e utilizado em estudos sobre balanço de carbono no solo, apresenta algumas desvantagens quando aplicado no Brasil.  Uma delas é que o Century contabiliza apenas a concentração de carbono na camada mais superficial do solo, entre zero e 20 cm. Mas vários estudos indicam que há concentrações importantes em camadas mais profundas, entre 30cm e um metro.

Outra limitação refere-se às taxas de decomposição, pois os solos tropicais não são iguais aos temperados, típicos de onde o modelo foi concebido. "Os tipos de argila encontrados em solos tropicais são distintos. Isso confere um comportamento diferenciado em relação ao sequestro de carbono", explica.

Os diferentes mecanismos de proteção da matéria orgânica do solo e a saturação de carbono são outras restrições apontadas por Fernando Fernandes.  "O solo não sequestra carbono indefinidamente. Ele faz isso até determinado nível, depois é preciso alterá-lo. E não existe uma representação matemática para a saturação do carbono. As equações dos Estados Unidos e da Europa não funcionam para o nosso solo", afirma.

Outra preocupação é que não é possível trabalhar no Century com sistemas integrados, em que duas culturas crescem ao mesmo tempo, como no sistema de ILP (integração lavoura-pecuária).

Também na pecuária de leite, as perspectivas são positivas

O balanço de carbono em sistemas brasileiros de produção de leite pode ser positivo. Isso é o que afirmam pesquisadores vinculados ao Projeto Pecus – RumenGases, coordenado pela Embrapa. As pesquisas revelam que, adotando-se práticas sustentáveis no manejo do rebanho e das pastagens, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) são menores se comparadas ao carbono que é ‘sequestrado' pela atividade. Segundo os pesquisadores, isso se deve ao sistema de alimentação dos rebanhos brasileiros, baseado principalmente no pasto.

"Em uma fazenda bem manejada, a quantidade de carbono que as vacas liberam na forma de metano para a atmosfera é compensada pelo carbono que as pastagens e outras culturas vegetais têm capacidade de absorver", sustenta o pesquisador da Embrapa Gado de Leite Luiz Gustavo Pereira, que faz parte do Projeto. Para o pesquisador, essa informação contribui para desmistificar o papel da pecuária, tida como vilã no processo de aumento das temperaturas globais. "Dependendo da forma como é conduzida, a atividade pecuária pode ser vista como prestadora de um importante serviço ambiental para o planeta", avalia Pereira.

Os estudos também sugerem que as metodologias de estimativa de emissão de GEE indicadas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC) não correspondem plenamente à realidade nacional. Em alguns casos, a metodologia utilizada pelo Painel superestima as emissões de GEE da bovinocultura. Isso ocorre porque os números do Painel são absolutos, não levando em conta as características de cada país. O próprio IPCC sugere que sejam feitos estudos regionais sobre o problema.

Para conferir  maior precisão aos índices, os pesquisadores do Pecus – RumenGases mediram a emissão de GEE em fazendas leiteiras de Minas Gerais. Os resultados obtidos indicam que a metodologia do IPCC só se adéqua a duas categorias de animais no Brasil: vacas de baixa produção e novilhas de 350 kg a 400 kg. No caso de novilhas de até 200 kg e de vacas de média e alta produção, os índices do Painel estão acima das reais emissões ocorridas na pecuária de leite do País.

Os pesquisadores envolvidos no Projeto estão organizando um banco de dados, com informações de todo o País, a respeito do gás metano (CH4) emitido pela pecuária de leite. O objetivo é gerar um modelo nacional para aferir as emissões de GEE e traçar estratégias de mitigação. Os trabalhos vêm sendo coordenados pela equipe do Laboratório de Metabolismo e Impactos Ambientais da Pecuária, um centro de referência internacional na avaliação do metano entérico. O Laboratório faz parte do Complexo Multiusuário de Bioeficiência e Sustentabilidade da Pecuária da Embrapa Gado de Leite e está localizado em Coronel Pacheco (MG).

Projeto Rumen Gases

O Rumen Gases é um dos projetos componentes do Pecus e nele está inserida a pesquisa sobre as emissões entéricas por ruminantes. Está dividido em duas partes: os "avanços conceituais", que padronizam e validam as metodologias usadas na avaliação de metano entérico de gado de corte e leite, ovinos, caprinos e bubalinos, e "estratégias de mitigação", que investigam os resultados do manejo de pastagens, integração lavoura-pecuária, confinamentos de gado de corte, sistemas silvipastoris e ingredientes de dietas na mitigação de GEE. O projeto envolve dezenas de parceiros nacionais e internacionais, incluindo institutos de pesquisa, agências governamentais, universidades, além da indústria do leite.

Modelos matemáticos simulam condições sustentáveis

As metas de atender à crescente demanda por carne no Brasil e no exterior, aumentar a renda dos produtores da pecuária de corte e ainda reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) podem se tornar realidade por meio da intensificação tecnológica. Pesquisas identificaram os tipos de sistemas de produção mais comuns em cada bioma brasileiro, segundo diferentes níveis tecnológicos.

A partir de dados primários do Censo Agropecuário 2006 do IBGE, foi feito um retrato nacional da bovinocultura de corte, o que resultou numa tipologia dos sistemas de produção praticados no País. Pesquisas de campo possibilitaram a análise dos resultados econômicos dos sistemas de produção típicos predominantes, visando criar um modelo matemático de mudança de uso da terra.

Essa perspectiva integra os resultados parciais alcançados, em conjunto, pelos projetos componentes (PC) de Economia e de Modelagem Biofísica da Rede Pecus, liderados por pesquisadores da Embrapa Informática Agropecuária. Os estudos foram realizados pelas equipes de socioeconomia da Embrapa, com a parceria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

"Para se ter a tipologia da pecuária de corte, estudamos dados de mais de 300 mil estabelecimentos agropecuários e trabalhamos com cerca de 15 variáveis para cada bioma, incluindo as que identificavam as fases da criação praticadas nos estabelecimentos, outras que tratavam do uso de diferentes tecnologias no processo produtivo, e ainda as que mostravam o nível de diversificação dos estabelecimentos e a importância econômica da pecuária de corte", explica a pesquisadora Maria do Carmo Ramos Fasiaben, líder do PC de Economia.

O modelo matemático de otimização desenvolvido é importante para simular o processo de intensificação da pecuária de corte, estimar as emissões de GEE e ajudar nas tomadas de decisão para a melhoria da produtividade dos rebanhos. Resultados preliminares mostraram que é possível melhorar a renda dos produtores sem aumentar, e até reduzindo, as emissões, por meio da tecnificação.

A ferramenta ainda é capaz de simular a intensificação da pecuária de corte em todos os biomas de maneira simultânea, para que esses concorram pelo investimento disponível para transição entre os diferentes sistemas de produção permitidos para cada bioma, alocando os recursos disponíveis de acordo com o potencial de retorno em cada um. Dessa forma é possível compatibilizar o total nacional de emissões tendo em vista o cumprimento das metas definidas pelo governo brasileiro.

De acordo com Maria do Carmo, as respostas obtidas poderão apoiar a formulação de políticas públicas. "A estimativa do custo de uma mudança no sistema de produção pode tornar as políticas de crédito mais precisas e mais bem dirigidas, que financiariam sistemas de produção mais tecnificados, mais produtivos e com menores níveis de emissão", afirma.

A integração de ferramentas tecnológicas, com a junção de dados socioeconômicos aos processos biológicos e físicos da produção, como análises do crescimento dos animais, nutrição, estabilização do rebanho em suas diferentes fases, oferta e demanda de bezerros, dinâmica de carbono no solo e nas pastagens, foi fundamental para um retrato mais aprofundado dos sistemas produtivos regionais, incluindo a contabilização das emissões de GEE. "Esse conhecimento traz uma mudança de visão em relação ao uso da terra no País", destaca o pesquisador Luís Gustavo Barioni.

Um trabalho de avaliação de ciclo de vida dos sistemas produtivos também integra o PC de Modelagem Biofísica. "Além de contabilizar as emissões que estão ligadas diretamente aos estabelecimentos, precisamos saber se a produção e o transporte dos insumos utilizados para a tecnificação dos sistemas não vão causar mais emissões", esclarece Barioni. As soluções envolvem mudança no uso da terra e estratégias de mitigação dos impactos das atividades na produção e no meio ambiente.

Os estudos estão produzindo informações científicas qualificadas que contribuem para melhorar o nível de consciência da sociedade e para transformar a imagem negativa internacional, atribuída ao Brasil, de grande emissor de GEE. "O projeto demonstra, a partir de dados históricos e de projeções por modelos internacionalmente aceitos, que o perfil da produção do País está mudando e que a  intensidade de emissões da nossa pecuária está diminuindo. Isso impacta na exportação de carne e até nos investimentos no setor", explica Barioni, líder desse PC.

A equipe já desenvolveu vários modelos com base em dados regionalizados do País, como o de dinâmica de GEE nos sistemas brasileiros. Outro modelo é focado em estimativas de áreas de recuperação de pastagens associadas à taxa de desmatamento, o qual subsidiou a produção de um artigo internacional publicado na Nature Climate Change relativo aos impactos ambientais da variação do consumo de carne no sistema pecuário do Cerrado brasileiro. Esses modelos fornecem informações para a identificação de estratégias economicamente promissoras de redução das emissões de GEE que apoiam a formulação de políticas públicas e poderão ser incorporadas a aplicativos disponibilizados para produtores rurais. 

Reserva da Biosfera

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) reconheceu o Pantanal, em 2000, como Reserva da Biosfera, por considerar a região uma das mais exuberantes e diversificadas reservas naturais do planeta. Não é para menos.  Estudos indicam que o bioma abriga 263 espécies de peixes, 41 de anfíbios, 113 de répteis, 463 de aves e 132 de mamíferos, sendo duas endêmicas. Abriga populações significativas na região pantaneira de animais ameaçados de extinção em outras partes do Brasil, a exemplo do cervo-do-pantanal e do jacaré. Segundo a Embrapa Pantanal, quase duas mil espécies de plantas já foram identificadas no bioma e classificadas de acordo com seu potencial como forrageiras, apícolas, frutíferas e madeireiras.  Há casos de plantas que apresentam princípios ativos com potencial para aplicação médica.

O Pantanal está localizado no centro da América do Sul, na bacia hidrográfica do Alto Paraguai. Sua área é de 138.183 km², com 65% de seu território no Estado de Mato Grosso do Sul e 35% no Mato Grosso. É uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta.  A região é influenciada por quatro outros grandes biomas: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Chaco (nome dado ao Pantanal localizado no norte do Paraguai e leste da Bolívia).  A maior parte dos solos do Pantanal é arenosa e suporta pastagens nativas, que servem de alimento para herbívoros da região e para o gado bovino, introduzido pelos colonizadores.

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Ana Maio
Embrapa Pantanal

Rubens Neiva
Embrapa Gado de Leite

Nadir Rodrigues
Embrapa Informática Agropecuária

Colaboração: Beatriz Guimarães
Embrapa Informática Agropecuária

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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