Alevinagem, recria e engorda do pirarucu são temas de cursos nesta semana no Pará e no Amazonas. As atividades fazem parte do projeto "Pirarucu da Amazônia: ações de pesquisa e transferência de tecnologias", desenvolvido pela Embrapa em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), e que conta com o envolvimento do setor produtivo. Adriana Ferreira Lima, pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO) na área de sistemas de produção aquícolas, lidera o projeto. Ela explica que "o curso aborda os principais aspectos das diferentes etapas de produção. A alevinagem, comumente realizada entre os produtores que trabalham com reprodução. A recria e a engorda realizada pelos produtores que criam os animais para abate. Falaremos de todos os aspectos relacionados a essa fase: sistemas de produção, nutrição, sanidade, manejo da qualidade da água". Segundo a pesquisadora, "o pirarucu é nativo da região amazônica e, por isso, essa região é uma das grandes potencialidades na produção da espécie. Contudo, não necessariamente pode ser produzido apenas lá. Em regiões com clima quente, como o Nordeste, a produção também é possível. Além disso, em estados onde há períodos breves de frio, os produtores vêm utilizando estufas e mantendo o pirarucu". As pesquisadoras Adriana Ferreira Lima e Patrícia Oliveira Maciel e a analista em transferência de tecnologia Marcela Mataveli, da Embrapa Pesca e Aquicultura, participarão dos dois cursos. O primeiro está marcado para os dias 9 e 10 em Paragominas-PA e o segundo será em Manacapuru-AM em 12 e 13. Os pesquisadores Fabrício Pereira Rezende e Hellen Kato, da Embrapa Pesca e Aquicultura, e Alexandra Bentes de Sousa, da Embrapa Amazônia Oriental (Belém-PA), também estarão em Paragominas. E, em Manacapuru, também participarão os pesquisadores Eduardo Sousa Varela, da Embrapa Pesca e Aquicultura, e Jony Koji Dairiki, da Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus-AM). Como há número limitado de vagas, os convites são direcionados e, portanto, não há inscrições para os cursos.