Live mostra produtos vegetais que estão no mercado através da parceria Embrapa e Amazonika Mundi
Live mostra produtos vegetais que estão no mercado através da parceria Embrapa e Amazonika Mundi
No dia 29 de outubro, às 19 horas, a Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro) realiza a live “Embrapa e Amazonika Mundi (nova marca comercial da Sottile Alimentos): parceria de sucesso no desenvolvimento de produtos veganos - Inovação em tecnologia, sabor, sustentabilidade e saúde”. Na ocasião serão apresentados os produtos - hambúrguer, bolinho Siriju, coxinha, empanado e kafta - à base de vegetais e com características de aparência, sabor e textura similares aos análogos feitos com produtos de origem animal. A transmissão será pelo youtube da Embrapa
Alguns produtos desenvolvidos pela parceria, como o Amazonika Burger e o Siriju (que lembra sabor e textura de bolinho de siri) já estão à venda em mercados do Rio de Janeiro e de outros estados. Kafta e empanado estão em fase final de desenvolvimento, junto à Embrapa Agroindústria de Alimentos, e a previsão é que cheguem ao mercado já em 2021.
Participam da live o analista da Embrapa Agroindústria de Alimentos, André Dutra; a pesquisadora da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Janice Lima; o chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroindústria Tropical (Fortaleza), Marlos Bezerra; os sócios-fundadores da Sottile Alimentos e idealizadores da marca Amazonika Mundi, Thiago Rosolem e Bruno Rosolem, e também o sócio-fundador da Amazonika Mundi Cello Camolese.
Segundo Dutra, a parceria é a concretização, na prática, da missão da Embrapa, que é ‘viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade da agricultura, em benefício da sociedade brasileira’. Ele explica que hoje, através dos projetos de inovação aberta disponíveis na Embrapa para atuar em parceria com o setor produtivo, é possível dar maior visibilidade à ciência gerada pela Empresa. “E contribuir em parceria com as empresas para iniciar e terminar um projeto diretamente no mercado e, dessa forma, possibilitar à sociedade o acesso a essas inovações”, destaca.
A pesquisadora Janice Lima explica que, apesar de já ter trabalhado a fibra de caju – que é um dos ingredientes dos produtos e foi desenvolvida pela Embrapa Agroindústria Tropical - para uso em preparações culinárias, o uso efetivo em uma indústria impõe novas soluções que aparecem no trabalho prático.
“Nesse sentido, a troca entre nossos conhecimentos de pesquisa com o dia a dia da indústria é muito enriquecedora. Indicamos caminhos, fornecedores e ingredientes para que a indústria consiga atingir a qualidade e as características de produto que desejam. No final, ganhamos todos, Embrapa, Amazonika Mundi e também os consumidores, que terão disponíveis produtos com qualidade diferenciada”, diz.
Produtos
Além da fibra de caju, a nova marca da Sottile Alimentos, Amazonika Mundi, apresenta um toque “amazônico”, com o uso de ingredientes típicos daquela região nas formulações desenvolvidas em parceria com a Embrapa. “Nessa nova empreitada, focamos na bioeconomia com projetos e parceiros empenhados em recuperar a biodiversidade da Amazônia e, hoje, isso só será possível através de uma dieta plant-based, ou seja, à base de plantas. E nada mais natural para essa transição na alimentação das pessoas quanto à criação de produtos análogos aos de proteína animal”, diz Thiago Rosolem acrescentando que “para que a experiência gastronômica seja completa, os produtos são finalizados, ainda, junto a chefs de cozinha”.
Para mostrar o compromisso com a sustentabilidade, a Amazonika Mundi firmou parcerias com a Imaflora (organização que promove negócios sustentáveis na Amazônia em áreas prioritárias de conservação) através da iniciativa Origens Brasil; com a Concepta Ingredients (do grupo Sabará) e Manioca. “Através dessas parcerias é possível conhecer cada núcleo produtor dos ingredientes, e saber exatamente o impacto positivo que está sendo gerado na conservação da Floresta Amazônica e na vida, cultura e economia desses núcleos”, conclui Cello Camolese.
Fibra
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a região Nordeste, principal produtora de caju do Brasil, produziu em 2018 aproximadamente 747 mil toneladas de pedúnculo, cujo aproveitamento industrial, segundo estimativas não oficiais, não excede 15% do total.
A fibra de caju é o coproduto obtido após a extração do suco integral ou da polpa. Informações da Embrapa Agroindústria Tropical mostram que para a produção de cem quilos de suco ou polpa, são gerados aproximadamente vinte quilos de fibra, também chamada de bagaço de caju. Dessa forma, o aproveitamento da fibra como ingrediente alimentício proporciona o aproveitamento integral do fruto e, principalmente, geração de renda aos locais de produção.
Serviço
Link p assistir a live: https://www.youtube.com/watch?v=uNHqDSvaYNQ
Informações sobre onde encontrar os produtos: Amazonika Mundi
Telefones: (21) 3741-4013 e (21) 99514-6250
e-mail: comercial@amazonikamundi.com.br
Kadijah Suleiman (MTb 22.729/RJ)
Embrapa Agroindústria de Alimentos
Contatos para a imprensa
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Telefone: 21 3622 9673
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