17/03/21 |   Segurança alimentar, nutrição e saúde

FoodTech Expo tem edição on-line e discussões sobre proteínas vegetais

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De 17 a 19 de março, acontece a segunda edição do evento on-line FoodTech Expo, organizada pelo FoodTech Hub Brasil, que reúne empresas, universidades e institutos de pesquisa, startups que atuam em tecnologia de alimentos, órgãos governamentais e não governamentais, entre outros, com a finalidade de fomentar a inovação nos sistemas alimentares por meio de investimentos em foodtechs e inovação aberta. A Embrapa é uma das instituições parceiras do FoodTech Hub Brasil. O evento contará com várias palestras, a competição FoodTech Global Challenge e um workshop sobre novos ingredientes e proteínas alternativas no Brasil.

“No Brasil e na América Latina, precisamos desenvolver esse espaço para que as foodtechs possam mostrar suas ideias e soluções. Sabemos que elas têm papel fundamental na transformação para sistemas alimentares sustentáveis e, portanto, criamos esse evento com o objetivo de fomentar e inspirar o empreendedorismo em alimentos. Este ano, vamos colocar cerca de 80 foodtechs”, explica o idealizador do FoodTech Hub Brasil Paulo Silveira.

O pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro, RJ), Amauri Rosenthal, atuará como coordenador do Comitê de Inovação do FoodTech Hub Brasil e será um dos jurados que farão a avaliação da melhor startup no segmento “Novas Tecnologias”, no Food Tech Global Challenge.

Segundo ele, o Comitê está sendo constituído e contará com a participação, inclusive, de instituições internacionais. “A ideia é, cada vez mais, conseguir aproximar possíveis interessados em inovação aberta e, por exemplo, que startups de outros países estabeleçam parcerias com startups brasileiras, e vice-versa. Para instituições de pesquisa como a Embrapa, surgem oportunidades de projetos em parceria com a iniciativa privada e oportunidades de transferir tecnologias para startups a partir de cooperação nesse ambiente de inovação”, explica.

O chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Fernando Samary, que também ajudou a organização do evento na identificação de startups que poderiam participar do Food Tech Global Challenge, destaca a importância do evento para que investidores, pesquisa e startups estejam juntos. “Esta será uma mistura perfeita para que a inovação possa ganhar corpo em ideia, desenvolvimento e efetivo ativo no mercado”, diz.

O evento

No dia 17, às 9 horas, a diretora-executiva de Inovação e Tecnologia da Embrapa, Adriana Regina Martin, faz palestra sobre a inovação aberta na empresa, destacando exemplos de tecnologias nos temas plant-based e corantes naturais. Também apresenta programas liderados pela Embrapa junto aos ecossistemas de inovação em benefício de diversas cadeias produtivas, como desafios entre startups e a iniciativa Pontes para Inovação.

No dia 18 de março, acontece o Food Tech Global Challenge com a finalidade de identificar empresas “disruptivas” e de impacto global nos sistemas alimentares alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A competição reúne startups brasileiras e de outros países em quatro categorias: Dietas Nutritivas e Sustentáveis; Novas Tecnologias; Varejo, Food Service e Food Marketplace; e Novos Ingredientes.

A Amazonika Mundi, que tem parceria com a Embrapa no desenvolvimento de produtos de origem vegetal com a fibra de caju como um dos ingredientes - como o Amazonika Burger (com características que se assemelham ao hambúrguer de carne bovina) e o Siriju (que lembra sabor e textura de bolinho de siri), que já estão à venda em mercados do Rio de Janeiro e de outros estados - é uma das startups classificadas para participar da competição na categoria Dietas Nutritivas e Sustentáveis. A apresentação da empresa será no dia 18, das 9h50 às 10 horas.

A chefe-geral da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Lourdes Cabral, participa, no dia 19, do Workshop: Novos ingredientes e proteínas alternativas: um roteiro de ações para o Brasil. “Trata-se de uma oportunidade para nós, pesquisadores da Embrapa, termos contato com o mundo da inovação, com novas ideias, com problemas relacionados ao desenvolvimento de novos ingredientes e de novas aplicações de proteínas de origem não animal. Uma oportunidade de imersão num mundo moderno, com players internacionais e nacionais”, conclui.

Kadijah Suleiman (MTb 22.729/RJ)
Embrapa Agroindústria de Alimentos

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