Potencial de mitigação da emissão de gases de efeito estufa por áreas recuperadas com plantio de leguminosas arbóreas: quantificação das emissões de óxido nitroso
Potencial de mitigação da emissão de gases de efeito estufa por áreas recuperadas com plantio de leguminosas arbóreas: quantificação das emissões de óxido nitroso
Foto: BIROLO, Fernanda Muniz Bez
O Brasil apresenta um grande potencial para o desenvolvimento de mecanismos de desenvolvimento limpo (MDL) criados pelo protocolo de Quioto como tentativa de mitigar o aquecimento global. O MDL tem o objetivo de fazer com que países considerados emissores de gases de efeito estufa financiem projetos que promovam a redução das emissões desses gases em países que não integram esse grupo. Há também o início da expansão de mercados alternativos de carbono com o mesmo objetivo, mas com regras mais simples.
Tendo isso em vista, a Embrapa desenvolveu pesquisas para gerar informações sobre manejo sustentável com vistas à preservação, recuperação e uso sustentável dos biomas brasileiros. Desde o final da década de 1990 foram ampliados os estudos sobre mudanças climáticas e dinâmica de carbono, principalmente dentro da rede Agrogases. Uma das finalidades dessa rede foi gerar informações para fomentar o inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE) pelos diversos sistemas agropecuários brasileiros, contribuindo também para a avaliação de sistemas inovadores de manejo e produção – como agroflorestas, plantio direto e integração lavoura-pecuária – no que se refere ao sequestro de carbono em relação a sistemas de produção tradicionais.
As pesquisas sobre recuperação ambiental – como recuperação de áreas degradadas (RAD) com o uso de leguminosas arbóreas inoculadas com bactérias fixadoras de nitrogênio e fungos micorrízicos e, recentemente, com sistemas agroflorestais e silvipastoris – são alternativas mitigadoras que podem ser recomendadas como MDL em sistemas agrícolas. Essas técnicas de RAD são eficientes em revegetar, em curto prazo, áreas com elevado grau de degradação, como encostas que sofreram perda da camada superficial do solo e locais com rejeitos de mineração, permitindo o restabelecimento dos ciclos biológicos.
Nos sistemas silvipastoris as leguminosas arbóreas incrementam a diversidade de espécies e o ambiente da pastagem, proporcionando sombra e contribuindo para a fertilidade do solo pela fixação biológica de nitrogênio. Foi para tentar suprir a necessidade de quantificar as emissões e remoções dos gases de efeito estufa que estes sistemas podem promover, visando à recomendação segura de sua efetividade em mecanismos de compensação e prêmios por serviços ambientais, que este projeto foi desenvolvido, com o objetivo de quantificar as emissões de óxido nitroso em áreas recuperadas com o plantio de leguminosas arbóreas.
Tendo isso em vista, a Embrapa desenvolveu pesquisas para gerar informações sobre manejo sustentável com vistas à preservação, recuperação e uso sustentável dos biomas brasileiros. Desde o final da década de 1990 foram ampliados os estudos sobre mudanças climáticas e dinâmica de carbono, principalmente dentro da rede Agrogases. Uma das finalidades dessa rede foi gerar informações para fomentar o inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE) pelos diversos sistemas agropecuários brasileiros, contribuindo também para a avaliação de sistemas inovadores de manejo e produção – como agroflorestas, plantio direto e integração lavoura-pecuária – no que se refere ao sequestro de carbono em relação a sistemas de produção tradicionais.
As pesquisas sobre recuperação ambiental – como recuperação de áreas degradadas (RAD) com o uso de leguminosas arbóreas inoculadas com bactérias fixadoras de nitrogênio e fungos micorrízicos e, recentemente, com sistemas agroflorestais e silvipastoris – são alternativas mitigadoras que podem ser recomendadas como MDL em sistemas agrícolas. Essas técnicas de RAD são eficientes em revegetar, em curto prazo, áreas com elevado grau de degradação, como encostas que sofreram perda da camada superficial do solo e locais com rejeitos de mineração, permitindo o restabelecimento dos ciclos biológicos.
Nos sistemas silvipastoris as leguminosas arbóreas incrementam a diversidade de espécies e o ambiente da pastagem, proporcionando sombra e contribuindo para a fertilidade do solo pela fixação biológica de nitrogênio. Foi para tentar suprir a necessidade de quantificar as emissões e remoções dos gases de efeito estufa que estes sistemas podem promover, visando à recomendação segura de sua efetividade em mecanismos de compensação e prêmios por serviços ambientais, que este projeto foi desenvolvido, com o objetivo de quantificar as emissões de óxido nitroso em áreas recuperadas com o plantio de leguminosas arbóreas.
Ecossistema: Floresta Atlântica
Situação: concluído Data de Início: Mon Sep 01 00:00:00 GMT-03:00 2008 Data de Finalização: Tue Aug 31 00:00:00 GMT-03:00 2010
Unidade Lider: Embrapa Agrobiologia
Líder de projeto: Bruno Jose Rodrigues Alves
Contato: bruno.alves@embrapa.br