Impacto de sistemas de produção de grãos, pastagens e cana-de-açúcar sobre as emissões de óxido nitroso, um potente gás de efeito estufa
Impacto de sistemas de produção de grãos, pastagens e cana-de-açúcar sobre as emissões de óxido nitroso, um potente gás de efeito estufa
Foto: ANTUNES, Joseani Mesquita
A metodologia padrão do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) para conduzir inventários nacionais de emissões de óxido nitroso (N2O) pela atividade agrícola é baseado em fatores de emissão para várias fontes, devendo ser utilizada por países que não têm dados medidos dessas emissões por seus sistemas de produção. O Brasil utiliza os fatores de emissão para elaboração de seu inventário de gases de efeito estufa e, de acordo com os dados, somente a fixação biológica de nitrogênio (FBN) representava, em 1994, 9% das emissões diretas de N2O, devido à cultura da soja.
No entanto, alguns estudos mostraram que a produção de N2O das áreas agrícolas podia não ser tão expressiva quanto considerava o IPCC, sendo que os fatores de emissão deveriam ser menores. O objetivo deste projeto foi gerar informações sobre as emissões de N2O derivadas dos sistemas agrícolas, incluindo-se aqueles para produção de grãos, pastagens e cana-de-açúcar. O estudo foi desenvolvido em várias unidades da Embrapa, com a coordenação da Embrapa Agrobiologia e a parceria da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e da Universidade Federal de Goiás.
Foram estudados sistemas de produção de grãos do Sul e do Centro-Oeste do País, além de sistemas de pastagens do Centro-Oeste e do Rio de Janeiro, onde também foram realizados os estudos com a cultura de cana-de-açúcar. Foram feitas amostragens de gases para medição dos fluxos de N2O, por meio do uso de câmaras estáticas fechadas. Concomitantemente, foram feitas amostragens de solo para avaliação de algumas variáveis relacionadas com a produção de N2O, além do monitoramento das chuvas e da temperatura do ar.
No entanto, alguns estudos mostraram que a produção de N2O das áreas agrícolas podia não ser tão expressiva quanto considerava o IPCC, sendo que os fatores de emissão deveriam ser menores. O objetivo deste projeto foi gerar informações sobre as emissões de N2O derivadas dos sistemas agrícolas, incluindo-se aqueles para produção de grãos, pastagens e cana-de-açúcar. O estudo foi desenvolvido em várias unidades da Embrapa, com a coordenação da Embrapa Agrobiologia e a parceria da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e da Universidade Federal de Goiás.
Foram estudados sistemas de produção de grãos do Sul e do Centro-Oeste do País, além de sistemas de pastagens do Centro-Oeste e do Rio de Janeiro, onde também foram realizados os estudos com a cultura de cana-de-açúcar. Foram feitas amostragens de gases para medição dos fluxos de N2O, por meio do uso de câmaras estáticas fechadas. Concomitantemente, foram feitas amostragens de solo para avaliação de algumas variáveis relacionadas com a produção de N2O, além do monitoramento das chuvas e da temperatura do ar.
Ecossistema: Floresta Atlântica, Região dos Cerrados
Situação: concluído Data de Início: Sat Dec 01 00:00:00 GMT-03:00 2007 Data de Finalização: Mon Nov 30 00:00:00 GMT-03:00 2009
Unidade Lider: Embrapa Agrobiologia
Líder de projeto: Bruno Jose Rodrigues Alves
Contato: bruno.alves@embrapa.br
Palavras-chave: FBN, fertilizante, plantio direto, resíduos, Soja