Investigação das propriedades medicinais do cipó-alho e da alfavaca no controle de monogenóides em tambaqui

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Foto: ROSA, Felipe Santos da

A piscicultura é uma das atividades agropecuárias que mais cresce na Amazônia. Isso é devido à importância natural dos peixes na alimentação da população local, que sempre os tiveram em abundância. Contudo, o crescimento dos centros urbanos, especialmente Manaus, e o aumento da pressão de captura dos estoques naturais de peixes são fatores responsáveis pelo declínio da fartura de peixes na região. Dessa forma, a piscicultura vem crescendo como alternativa ao apelo ambiental para a conservação dos peixes nos ambientes naturais, gerando emprego e renda às comunidades rurais. Entretanto, os cultivos comerciais de peixes trabalham com densidades de animais mais elevadas que as encontradas na natureza, facilitando a disseminação de parasitos e doenças. Assim, o uso indiscriminado de produtos químicos no controle e prevenção de problemas sanitários está cada vez mais evidente. Sendo assim, produtos naturais podem ser uma alternativa para o controle de doenças parasitárias. Entretanto, sua correta indicação clínica só pode ocorrer após a validação científica destes produtos. Com isso, a proposta foi testar o uso de plantas medicinais no controle de parasitas monogenóides em tambaqui (Colossoma macropomum). O estudo baseia-se nas constatações de que o alho (Allium sativum) apresenta características medicinais comprovadas, inclusive para peixes. E o cipó-alho (Adenocalimna alliaceum) é uma planta da Amazônia com características similares às do alho, entretanto, ainda pouco explorada e aparentemente sem valor comercial. Sendo assim, o presente estudo avaliou a atividade anti-helmíntica do cipó-alho e do óleo de alfavaca em tambaqui. Os resultados indicaram que as concentrações testadas não comprometeram/alteraram as respostas fisiológicas, comportamentais e de sobrevivência. O óleo de alfavaca foi mais eficiente que o óleo de cipó-alho no controle de monogenóides. Os banhos terapêuticos com óleo de alfavaca que apresentaram maior eficácia foram as concentrações de 10 e 15mg/L. Estas concentrações resultaram em uma redução significativa de aproximadamente 93,75 e 100% no número de parasitas.

Ecossistema: Amazônico

Situação: concluído Data de Início: Mon Sep 01 00:00:00 GMT-03:00 2008 Data de Finalização: Tue Aug 31 00:00:00 GMT-03:00 2010

Unidade Lider: Embrapa Amazônia Ocidental

Líder de projeto: Cheila de Lima Boijink

Contato: cheila.boijink@embrapa.br

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