A cultivar de tomate BRS Couto é um híbrido longa vida estrutural - o que representa maior firmeza do pericarpo do fruto - do tipo minisaladete ou mini-italiano com hábito de crescimento indeterminado e com excelente cobertura foliar. Os frutos maduros são adocicados e apresentam coloração vermelha intensa, sendo ricos em licopeno, carotenoide que confere essa cor típica do tomate.

O BRS Couto apresenta tolerância às principais espécies de geminivírus ou begomovírus que infectam o tomateiro nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. O híbrido BRS Couto confere resistência aos nematoides-das-galhas (Meloidogyne incognita, M. javanica e M. arenaria) e aos fungos Cladosporium fulvum raça 2, Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici raças 1 e 2 e Verticillium dahlie raça 1; tolerância a populações do pulgão Macrosiphum euphorbiae e a biótipos da mosca-branca (Bemisia tabaci).

Em formato elíptico, os frutos são firmes e possuem película resistente, conferindo boa tolerância à mancha-do-ombro e rachaduras. O BRS Couto pode ser cultivado em campo aberto e em cultivo protegido, sendo que a colheita ocorre em torno de 80 dias após o transplantio. A produtividade média do tomate BRS Couto é de 8 kg por planta, podendo atingir 85 t/ha.

A planta é rústica, porém necessita de manejo adequado da irrigação e a colheita deve ser feita no ponto certo para evitar rachaduras de frutos. O híbrido pode ser utilizado por produtores com diferentes níveis tecnológicos.