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Projetos
Biofortificação no Brasil - desenvolvendo produtos agrícolas mais nutritivos - Fase II
De acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, em inglês) de 2009, mais de 1,02 bilhões de pessoas não consomem alimentos em quantidade suficiente para suprir suas necessidades diárias básicas. Resultados no combate à desnutrição foram alcançados nos países em desenvolvimento com a estratégia de fornecimento de suplementos de vitaminas e minerais para mulheres grávidas e crianças, além da fortificação de alimentos com estes nutrientes. Entretanto, há limites para a fortificação e o fornecimento de suplementos comerciais.
A introdução de cultivares agrícolas biofortificados, variedades melhoradas que apresentam maiores conteúdos de minerais e vitaminas, complementará as intervenções em nutrição existentes e proporcionará uma maneira sustentável e de baixo custo para alcançar as populações com limitado acesso aos sistemas formais de saúde e mercado. O presente projeto tem como objetivo obter produtos agrícolas biofortificados e avaliar sua qualidade nutricional. Especificamente pretende-se desenvolver variedades de abóbora, batata doce, milho e mandioca com teores elevados de carotenoides e boas características agronômicas e comerciais; desenvolver cultivares de arroz, feijão e feijão-caupi com alto conteúdo de ferro e zinco, adaptadas às regiões produtoras onde há prevalência de carência nutricional; identificar genótipos com alto teor de ferro e zinco em trigo; avaliar o efeito da ingestão de feijão biofortificado no estado imunológico de pré-escolares com estudo de caso; estudar e comparar a absorção de ferro de variedades de feijão comum e biofortificados utilizando isótopos estáveis no homem; estudar embalagens que propiciem a preservação dos micronutrientes dos cultivos biofortificados; avaliar a biodisponibilidade in vivo e in vitro dos cultivares e combinações presentes na dieta da população alvo; avaliar a retenção de carotenoides em abóbora e milho pró-vitamina A e a retenção de Fe e Zn em arroz e feijão; avaliar cultivares de trigo com potencial em responder à fertilização com Zn; realizar mapeamento QTL controlando teores de Zinco em população segregante de arroz, utilizando marcadores microssatélites e EST e mapeamento QTL controlando teores de Ferro em populações segregantes de feijoeiro comum e estudo dos efeitos da interação QTL com ambientes destes micronutrientes.
O projeto é realizado em parceria com as unidades Embrapa Arroz e Feijão, Embrapa Cocais, Embrapa Hortaliças, Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, Embrapa Meio-Norte, Embrapa Milho e Sorgo, Embrapa Semiárido, Embrapa Tabuleiros Costeiros, Embrapa Trigo, Embrapa Produtos e Mercados, Secretaria de Comunicação da Embrapa, Secretaria de Negócios da Embrapa, Secretaria de Relações Internacionais da Embrapa; com os centros de pesquisa nacionais Centro de Tecnologia de Embalagem do Instituto de Tecnologia de Alimentos (CETEA/ITAL), Centro Universitário de Sete Lagoas (UNIFEMM), Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ/USP), Instituto Federal do Triângulo Mineiro de Bambuí, Instituto Federal do Triângulo Rio Pomba, Instituto Federal do Triângulo de Inconfidentes, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Universidade Estadual Paulista (UNESP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Sergipe (UFS), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Fundetec), Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-RIO), Universidade Federal do Maranhão (UFMA); e internacionais Chinese Academy of Agricultural Sciences (CAAS), Plant, Soil & Nutrition Research Unit (PSNRU) – USDA/ARS, Cornell University, Flinders University, International Center of Tropical Agriculture (CIAT), International Food Policy Research Institute (IFPRI), International Institute of Tropical Agriculture (IITA), International Potato Center (CIP), International Maize and Wheat Improvement Center (CIMMYT), Latin American and Caribbean Consortium to Support Cassava Research and Development (CLAYUCA), Ohio State University (OSU), Corporación Colombiana de Investigación Agropecuaria (Corpoica), Ministry of Natural Resources and Agriculture of Belize.
O projeto é financiado mediante o Fundo de Pesquisa Embrapa-Monsanto e tem como público alvo os moradores de regiões com índices relevantes de deficiência nutricional. Seus principais beneficiários são pequenos agricultores inseridos no contexto de agricultura familiar, além de jovens e crianças e outros inclusos na comunidade rural.
As ações deste projeto tiveram início em 2005 e até o momento, já foram recomendados dois cultivares – milho com maiores teores de pró-vitamina A (BRS 4104) e trigo com maiores teores de ferro e zinco (BRS Parrudo). Foram realizadas quatro reuniões do Comitê Gestor, implantação do website oficial da Rede BioFORT e treinamento em biodisponibilidade de carotenoides realizado em Ohio State University e Cornell University. A equipe participou de diversos eventos técnico-científicos para a apresentação de resultados.
A introdução de cultivares agrícolas biofortificados, variedades melhoradas que apresentam maiores conteúdos de minerais e vitaminas, complementará as intervenções em nutrição existentes e proporcionará uma maneira sustentável e de baixo custo para alcançar as populações com limitado acesso aos sistemas formais de saúde e mercado. O presente projeto tem como objetivo obter produtos agrícolas biofortificados e avaliar sua qualidade nutricional. Especificamente pretende-se desenvolver variedades de abóbora, batata doce, milho e mandioca com teores elevados de carotenoides e boas características agronômicas e comerciais; desenvolver cultivares de arroz, feijão e feijão-caupi com alto conteúdo de ferro e zinco, adaptadas às regiões produtoras onde há prevalência de carência nutricional; identificar genótipos com alto teor de ferro e zinco em trigo; avaliar o efeito da ingestão de feijão biofortificado no estado imunológico de pré-escolares com estudo de caso; estudar e comparar a absorção de ferro de variedades de feijão comum e biofortificados utilizando isótopos estáveis no homem; estudar embalagens que propiciem a preservação dos micronutrientes dos cultivos biofortificados; avaliar a biodisponibilidade in vivo e in vitro dos cultivares e combinações presentes na dieta da população alvo; avaliar a retenção de carotenoides em abóbora e milho pró-vitamina A e a retenção de Fe e Zn em arroz e feijão; avaliar cultivares de trigo com potencial em responder à fertilização com Zn; realizar mapeamento QTL controlando teores de Zinco em população segregante de arroz, utilizando marcadores microssatélites e EST e mapeamento QTL controlando teores de Ferro em populações segregantes de feijoeiro comum e estudo dos efeitos da interação QTL com ambientes destes micronutrientes.
O projeto é realizado em parceria com as unidades Embrapa Arroz e Feijão, Embrapa Cocais, Embrapa Hortaliças, Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, Embrapa Meio-Norte, Embrapa Milho e Sorgo, Embrapa Semiárido, Embrapa Tabuleiros Costeiros, Embrapa Trigo, Embrapa Produtos e Mercados, Secretaria de Comunicação da Embrapa, Secretaria de Negócios da Embrapa, Secretaria de Relações Internacionais da Embrapa; com os centros de pesquisa nacionais Centro de Tecnologia de Embalagem do Instituto de Tecnologia de Alimentos (CETEA/ITAL), Centro Universitário de Sete Lagoas (UNIFEMM), Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ/USP), Instituto Federal do Triângulo Mineiro de Bambuí, Instituto Federal do Triângulo Rio Pomba, Instituto Federal do Triângulo de Inconfidentes, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Universidade Estadual Paulista (UNESP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Sergipe (UFS), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Fundetec), Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-RIO), Universidade Federal do Maranhão (UFMA); e internacionais Chinese Academy of Agricultural Sciences (CAAS), Plant, Soil & Nutrition Research Unit (PSNRU) – USDA/ARS, Cornell University, Flinders University, International Center of Tropical Agriculture (CIAT), International Food Policy Research Institute (IFPRI), International Institute of Tropical Agriculture (IITA), International Potato Center (CIP), International Maize and Wheat Improvement Center (CIMMYT), Latin American and Caribbean Consortium to Support Cassava Research and Development (CLAYUCA), Ohio State University (OSU), Corporación Colombiana de Investigación Agropecuaria (Corpoica), Ministry of Natural Resources and Agriculture of Belize.
O projeto é financiado mediante o Fundo de Pesquisa Embrapa-Monsanto e tem como público alvo os moradores de regiões com índices relevantes de deficiência nutricional. Seus principais beneficiários são pequenos agricultores inseridos no contexto de agricultura familiar, além de jovens e crianças e outros inclusos na comunidade rural.
As ações deste projeto tiveram início em 2005 e até o momento, já foram recomendados dois cultivares – milho com maiores teores de pró-vitamina A (BRS 4104) e trigo com maiores teores de ferro e zinco (BRS Parrudo). Foram realizadas quatro reuniões do Comitê Gestor, implantação do website oficial da Rede BioFORT e treinamento em biodisponibilidade de carotenoides realizado em Ohio State University e Cornell University. A equipe participou de diversos eventos técnico-científicos para a apresentação de resultados.
Ecossistema: Äreas Costeiras, Extremo Sul, Meio Norte, Região Caatinga e Florestas deciduais, Região dos Cerrados
Situação: concluído Data de Início: Sat Dec 01 00:00:00 GMT-03:00 2012 Data de Finalização: Sat Apr 30 00:00:00 GMT-03:00 2016
Unidade Lider: Embrapa Agroindústria de Alimentos
Líder de projeto: Marilia Regini Nuti
Contato: marilia.nutti@embrapa.br
Palavras-chave: Biofortificação, Ferro e Zinco, Carotenóides Pró-Vitamina A, Biodisponibilidade, Deficiência Nutricional