Atualmente muito se discute sobre o impacto ambiental das atividades pecuárias e agrícolas. A pecuária brasileira, em especial, vem sendo criticada por emitir quantidades significativas de gases de efeito estufa. Dentre os vários gases de efeito estufa, a agropecuária contribui de forma significativa com a emissão do metano entérico, que pode se tornar uma barreira não tarifária para a exportação de produtos de origem animal. Neste sentido, pesquisas têm apontado a necessidade do desenvolvimento de metodologias e de geração de bancos de dados específicos para os sistemas de produção de cada região. Este projeto teve como objetivo gerar avanços conceituais em diagnóstico e estratégias de mitigação de metano entérico por ruminantes no Brasil. Este projeto foi financiado pelo CNPq (Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e Embrapa e contribuiu para a consolidação da rede RumenGases de pesquisa com a participação de 75 pesquisadores e 24 instituições. O projeto aportou recursos complementares ao Projeto Componente RumenGases da Rede de Pesquisa PECUS. Assim foi importante para a instalação do centro de referência em avaliação de metano entérico no Complexo Multiusuário de Bioeficiência e Sustentabilidade da pecuária, possibilitando a geração de dados de emissão de metano entérico das principais espécies ruminantes de interesse zootécnico. Possibilitou o desenvolvimento de tecnologias, produtos e processos com potencial de contribuir com a mitigação de metano entérico. Resultados que apresentam potencial de uso para o norteamento de políticas públicas voltadas a redução de gases de efeito estufa na agricultura.