Encontre nesta Unidade
Melhoramento de café arábica visando tolerância a temperaturas elevadas
Foto: IMBROISI, Bruno de Andrade
O fator temperatura tem limitado o crescimento e expansão do café arábica em diversos países. A incidência de temperaturas elevadas ocasionam desuniformidade e precocidade na maturação dos frutos, resultando em perda de qualidade. Já altas temperaturas do ar durante o florescimento, associadas a uma estação seca prolongada, resulta no abortamento das flores, e consequentemente, reduções significativas na produtividade.
No Brasil, grandes estados produtores como Minas Gerais e Espírito Santo têm enfrentado sérios problemas com a escassez de mão-de-obra no campo e isso tem direcionado a cafeicultura para regiões de menor declividade, aptas à mecanização. No entanto, observa-se que nessas regiões as temperaturas médias anuais são mais elevadas, impróprias para o cultivo do café arábica. Já o estado de Rondônia registra temperaturas elevadas durante todo o ano, com médias próximas de 26°C, o que explica a substituição das lavouras de café arábica pela espécie C. canephora na década de 70. Enquanto Minas Gerais e Espírito Santo preveem uma migração de suas lavouras para locais de menor declividade, viabilizando a colheita mecanizada, Rondônia busca suprir sua demanda interna de 81 milhões de sacas de café arábica e, no futuro, uma demanda de 1,66 milhões de toda a região Norte. Considerando as mudanças climáticas e o aquecimento global reportado nos últimos anos, é de extrema urgência o desenvolvimento de programas de melhoramento direcionados a seleção de genótipos que possam ser introduzidos em outras regiões do país e, ainda, viabilizar a cafeicultura em regiões provavelmente inaptas em um futuro próximo. Nesse contexto, este projeto busca a seleção de genótipos de café arábica adaptados às condições de altas temperaturas, com alta produtividade e boa qualidade de bebida, que são fundamentais para a manutenção e expansão da cadeia produtiva do café no país.
No Brasil, grandes estados produtores como Minas Gerais e Espírito Santo têm enfrentado sérios problemas com a escassez de mão-de-obra no campo e isso tem direcionado a cafeicultura para regiões de menor declividade, aptas à mecanização. No entanto, observa-se que nessas regiões as temperaturas médias anuais são mais elevadas, impróprias para o cultivo do café arábica. Já o estado de Rondônia registra temperaturas elevadas durante todo o ano, com médias próximas de 26°C, o que explica a substituição das lavouras de café arábica pela espécie C. canephora na década de 70. Enquanto Minas Gerais e Espírito Santo preveem uma migração de suas lavouras para locais de menor declividade, viabilizando a colheita mecanizada, Rondônia busca suprir sua demanda interna de 81 milhões de sacas de café arábica e, no futuro, uma demanda de 1,66 milhões de toda a região Norte. Considerando as mudanças climáticas e o aquecimento global reportado nos últimos anos, é de extrema urgência o desenvolvimento de programas de melhoramento direcionados a seleção de genótipos que possam ser introduzidos em outras regiões do país e, ainda, viabilizar a cafeicultura em regiões provavelmente inaptas em um futuro próximo. Nesse contexto, este projeto busca a seleção de genótipos de café arábica adaptados às condições de altas temperaturas, com alta produtividade e boa qualidade de bebida, que são fundamentais para a manutenção e expansão da cadeia produtiva do café no país.
Situação: concluído Data de Início: Wed Jan 01 00:00:00 GMT-03:00 2014 Data de Finalização: Tue Dec 31 00:00:00 GMT-03:00 2019
Unidade Lider: Embrapa Rondônia
Líder de projeto: Alexsandro Lara Teixeira
Contato: alexsandro.teixeira@embrapa.br
Palavras-chave: Coffea arabica L., Tolerância ao calor, qualidade de bebida