A cidade de Rio Negro, no Paraná, acolhe, nos dias 05 e 06 de novembro, os participantes do VIII Seminário Nacional de Mandioquinha-Salsa, quando serão discutidas questões diretamente relacionadas à produção/comercialização da hortaliça no País. O pesquisador Nuno Madeira, que coordena o Programa de Melhoramento de Batata-Salsa na Embrapa Hortaliças (Brasília-DF), define o evento como um "reencontro", tendo em vista que o último seminário aconteceu no ano de 2000, precisamente há 14 anos. "A ideia é retomar o diálogo com as instituições que estão trabalhando na cadeia produtiva da mandioquinha-salsa, a exemplo da Emater-PR e da Secretaria de Agricultura do Paraná, e apresentar aos produtores as novas tecnologias desenvolvidas para a hortaliça", informa o pesquisador. De acordo com Madeira, embora o estado seja destaque, ao lado de Minas Gerais, como grande produtor da cultivar Amarela Senador Amaral, desenvolvida pela Unidade e que permanece como a mais plantada no Brasil, a produção vem sendo afetada, principalmente por eventos climáticos. Segundo ele, será em torno do enfrentamento desse cenário que acontece a reunião com agricultores, estudantes e técnicos, no dia 05/11, que vai discutir a importância de serem adotadas adequadas técnicas de manejo para a redução de pragas e doenças. Nesse particular, a programação contempla a apresentação de temas relacionados às Boas Práticas Agrícolas (BPA), como técnicas de propagação de mudas, preparo do solo, nutrição e fitossanidade. O destaque do dia fica por conta da mesa-redonda sobre comercialização, com a participação de empresários, produtores e comerciantes. "Temos boas expectativas com relação a essa mesa-redonda, quando serão relatadas experiências vivenciadas em outras localidades, importantes para restabelecer estratégias para avançar na cadeia produtiva de forma mais organizada". Um histórico sobre as ações de pesquisa ligadas ao desenvolvimento de novas tecnologias, com foco na melhoria da produção e da produtividade da mandioquinha-salsa, será contemplado na programação do segundo e último dia do seminário, dia 06/11. "Será uma ótima oportunidade para, com a presença de pesquisadores, técnicos e produtores, discutir os gargalos tecnológicos e as ferramentas que podem ser incorporadas pela cadeia produtiva para podermos avançar", sublinha o pesquisador.