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    Laboratório de Ecologia Microbiana

    No Laboratório de Ecologia Microbiana são desenvolvidas pesquisas para prospecção e seleção de microrganismos fixadores de nitrogênio em diferentes tipos de solos e plantas, como feijão, feijão-caupi, cana-de-açúcar e adubos verdes. Também é feita a avaliação da eficiência de microrganismos promotores de crescimento, bem como o desenvolvimento de formulações de inoculantes, a caracterização bioquímica e molecular de microrganismos e aplicações de comunidades bacterianas. 

História

A história do Laboratório de Ecologia Microbiana remonta à década de 1980, no Laboratório de Fisiologia Vegetal, onde eram realizadas pesquisas com culturas de leguminosas tendo como objetivo a interação planta-bactéria. Em 1993, o laboratório passou a ser conhecido como Ecologia Microbiana Molecular. Nessa época, o desenvolvimento de técnicas moleculares baseadas em extração do DNA total da comunidade microbiana do solo permitiu avançar no conhecimento da diversidade microbiana e da dinâmica das populações. Até então, os métodos disponíveis eram principalmente quantitativos - avaliação da biomassa microbiana, atividade respiratória e quociente metabólico - e era comum se referir à comunidade microbiana do solo como "caixa preta", já que o conhecimento da composição microbiana era bastante limitado.

A partir de conceitos de ecologia microbiana foi desenvolvido o inoculante para feijão-caupi, que se mostrou promissor para cultivos em áreas de sequeiro no semiárido nordestino e que, atualmente, é utilizado nos cultivos da região Centro-Oeste. No início dos anos 2000, a equipe dedicava parte do seu tempo à avaliação da biossegurança de plantas transgênicas e a seus possíveis impactos sobre a microbiota do solo. Os projetos utilizavam as técnicas moleculares de polimorfismo de comunidades bacterianas do solo e do rizoplano e, a partir desses resultados, selecionavam-se os isolados tendo em vista a obtenção de novos inoculantes para culturas de leguminosas. Foram iniciadas também pesquisas com pseudomonas para a aplicação em mudas de olerícolas. Dada a natureza das pesquisas em curso, o laboratório passou a ser chamado de Ecologia Microbiana, em 2003.

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