Técnica de hibridação intervarietal na mangueira
Técnica de hibridação intervarietal na mangueira
Foto: BIROLO, Fernanda Muniz Bez
A técnica de hibridação intervarietal da mangueira realizada na Embrapa Cerrados é baseada na técnica de Mukherjee (1961) e aperfeiçoada por Pinto & Byrne (1993).
No dia anterior à hibridação deve-se tomar panículas nos ramos secundário e terciários da planta mãe desejada e retirar as poucas flores abertas e recobri-las com saco de polietileno contendo poros para a respiração do tecido. No dia seguinte, retira-se o plástico e limpa-se a panícula das flores fechadas deixando apenas as flores abertas que são emasculadas. O pólen é coletado nas flores recém abetas da planta pai desejada e colocado para amadurecer à sombra, semi-sombra e luz. Quando o pólen amadurece (por volta das 11h) faz-se a hibridação nas flores da planta mãe e fecha-se estas panículas com o saco de polietileno. Um dia após este saco é retirado. As panículas contendo as flores hibridadas podem ser pulverizadas com água ou fungicida conforme umidade relativa do ar e/ou incidência de doenças fúngicas. Este tratamento pode aumentar o pegamento dos frutinhos. Quando os frutinhos tem tamamnho de bola de gude também podem ser acondicionados em sacos de plástico para prevenir quedas e/ou perdas.
Onde Encontrar:
Anais do I Simpósio de Manga do Vale do São Francisco (http://www.cpatsa.embrapa.br/public_eletronica/downloads/OPB736.pdf
Metodologia: Metodologia técnico-científica Ano de Lançamento: 1993
País: Brasil Região: Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste Estado: Distrito Federal, Goiás, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo Bioma: Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga
Unidade Responsável: Embrapa Cerrados
Unidades Participantes: Embrapa Cerrados
Palavras-chave: Manga, melhoramento genético, hibridação, variedades