Espécies silvestres de maracujazeiro têm grande potencial para uso em programas de melhoramento genético e como porta-enxertos, além de serem alternativas para diversificar os sistemas produtivos com novos alimentos funcionais para consumo in natura (maracujá-doce) e para uso como plantas ornamentais. Para aproveitar todo o potencial do gênero, estudos de caracterização agronômica e melhoramento genético são estratégicos e de grande importância. Atualmente, o agronegócio do maracujá no Brasil gera R$500 milhões, sendo uma excelente alternativa para pequenos e médios agricultores. A produtividade média brasileira é em torno de 13,4 ton/ha/ano e o potencial da cultura, em condições experimentais, pode chegar a 50 ton/ha/ano. Para isso, é fundamental a utilização de variedades melhoradas geneticamente com maior produtividade, qualidade de frutos, resistência a doenças e adaptadas aos diferentes agroecossistemas no Brasil. Com relação ao maracujá doce e ornamental, apesar do grande potencial, o cultivo no Brasil é muito pequeno, o que, em grande parte, é devido à inexistência de variedades e híbridos melhorados geneticamente. Frente ao exposto, este projeto é proposto com dois objetivos principais: Realizar a caracterização agronômica de espécies silvestres de maracujá como subsídio para suas utilizações no melhoramento genético, como porta-enxertos, alimentos funcionais e plantas ornamentais e medicinais; Desenvolver variedades e híbridos de maracujazeiro-azedo, doce e ornamental mais adaptados, produtivos, com qualidade físico-química de frutos e resistência múltipla a doenças. Os resultados esperados envolvem o desenvolvimento de novas variedades e híbridos comerciais de maracujazeiro-azedo e doce mais produtivos, com melhor qualidade físico-química de frutos, mais resistentes a